Mexa o traseiro
Foto: /Revista Boa Forma
Resolvi. Farei tudo, tudo mesmo. Tudo significa ir à academia. REALMENTE ir. Virar mulher de bunda dura. Vai ser dificílimo, porque o meu bumbum está bem “quase quarenta anos”. E eu gosto de comer. E beber.
Mas não há saída: depois de uma certa idade, o único caminho é a sala de ginástica ou simplesmente “mexer esse traseiro”, exercícios de qualquer naipe, feitos em qualquer lugar (e não falo só de beleza, tem a saúde, lembram?). Ou se você preferir, a decadência. Não que isso seja tão ruim, é só assumir. Fazer as pazes com a má forma e pronto. Mas sabe, pensei em alguma mulher assim pra dar um exemplo aqui. Não lembrei de nenhuma.
Eu sempre tive preconceito com os adoradores de academia. Imaginava meninas com cérebros cheios de vento e homens interessados em bíceps e tríceps. Gente incapaz de tomar um copo de cerveja por motivos estéticos definitivamente não servia pra ser meu amigo. Desses, inclusive, eu ainda não gosto.
Mas devo admitir, estava errada em relação à academia. Como sempre gostei de nadar, fiz a matrícula, sempre passando longe da sala de musculação. Mas um dia cheguei atrasada e pra não perder a viagem, resolvi encarar. Fiz ainda uma daquelas aulas aeróbicas, de ficar pulando. Tem vários tipos, com nomes anglicanos que, traduzidos literalmente signifcam “combate do corpo”, “corpo pulando” e coisas do gênero.
Ah, os estereótipos... Em cinco minutos, fiz cinco amigos. Depois mais cinco. E qual não foi a minha surpresa ao ver várias mulheres rechonchudas e de riso fácil, homens barrigudinhos, carecas e simpáticos, casais de diversas idades. Sim senhor, a academia pode ser um ambiente de pessoas normais. Claro que existem as bonitonas (e os bonitões). Mas qual o problema? Fiquei amiga deles também, que assim estão porque Deus quis ou por ter mais tempo e vontade de se exercitar. Mérito deles, que estão correndo atrás da própria bunda dura. Coisa que eu vou fazer também.
Mas não há saída: depois de uma certa idade, o único caminho é a sala de ginástica ou simplesmente “mexer esse traseiro”, exercícios de qualquer naipe, feitos em qualquer lugar (e não falo só de beleza, tem a saúde, lembram?). Ou se você preferir, a decadência. Não que isso seja tão ruim, é só assumir. Fazer as pazes com a má forma e pronto. Mas sabe, pensei em alguma mulher assim pra dar um exemplo aqui. Não lembrei de nenhuma.
Eu sempre tive preconceito com os adoradores de academia. Imaginava meninas com cérebros cheios de vento e homens interessados em bíceps e tríceps. Gente incapaz de tomar um copo de cerveja por motivos estéticos definitivamente não servia pra ser meu amigo. Desses, inclusive, eu ainda não gosto.
Mas devo admitir, estava errada em relação à academia. Como sempre gostei de nadar, fiz a matrícula, sempre passando longe da sala de musculação. Mas um dia cheguei atrasada e pra não perder a viagem, resolvi encarar. Fiz ainda uma daquelas aulas aeróbicas, de ficar pulando. Tem vários tipos, com nomes anglicanos que, traduzidos literalmente signifcam “combate do corpo”, “corpo pulando” e coisas do gênero.
Ah, os estereótipos... Em cinco minutos, fiz cinco amigos. Depois mais cinco. E qual não foi a minha surpresa ao ver várias mulheres rechonchudas e de riso fácil, homens barrigudinhos, carecas e simpáticos, casais de diversas idades. Sim senhor, a academia pode ser um ambiente de pessoas normais. Claro que existem as bonitonas (e os bonitões). Mas qual o problema? Fiquei amiga deles também, que assim estão porque Deus quis ou por ter mais tempo e vontade de se exercitar. Mérito deles, que estão correndo atrás da própria bunda dura. Coisa que eu vou fazer também.